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"Se mexer mato os dois": O que aconteceu momentos antes da morte do dono de boate em Campo Grande

Trio envolvido em briga e morte de dono de boate foi ouvido e liberado

Por MS da Hora em 15/08/2023 às 09:30:24

Eduardo Coelho da Silva, de 52 anos, dono da boate 69 Fantasy, que fica na Avenida Ernesto Geisel, em , foi assassinado no dia 6 deste mês após uma confusão no local, com três clientes. O que aconteceu momentos antes da sua ?.

Era por volta das 3h50 da madrugada de domingo (6), quando na boate estavam três garotas de programa e mais sete clientes, sendo que três deles haviam chegado juntos e seriam amigos. Na boate, um cliente conversava com uma das garotas quando um dos amigos tentou "atravessar" o programa.

E neste momento começou a confusão, já que Eduardo teria ido tirar satisfação do rapaz o empurrando e dando-lhe um soco. Nisto, o outro amigo foi em direção a vítima, mas foi impedido pelo primo de Eduardo que trabalhava no local.

O que se segue, é Eduardo entrando em luta com um dos autores e acabando por cair no chão. A vítima se levanta e saca uma apontando para um dos rapazes quando ele faz um disparo, mas não acerta o cliente.

A sequência dá lugar a tragédia, já que Eduardo vai andando em direção a porta e os dois amigos na direção dele, quando um deles dá um "sola-pé" em Eduardo que cai de costas na escada e bate com a cabeça. Um dos envolvidos na morte passa a pisar por várias vezes na cabeça da vítima, que solta a arma.

Um dos rapazes pega a arma e aponta para o dono da boate, quando um dos amigos pede para ele parar, "Para, para, sou eu! Tô bem. Ele está desmaiado". O primo de Eduardo ao tentar ajudar foi ameaçado pelo rapaz que estava com a arma.

"Se mexer vou matar os dois", mas o primo respondeu que precisava chamar socorro para a vítima, que acabou morrendo no local. Em seguida, o trio foi embora para o hotel onde estava hospedado.

Delegado entendeu legítima defesa

O trio envolvido na morte de Eduardo Coelho da Silva, de 52 anos, dono da boate 69 Fantasy, que fica na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, não ficou preso. Eles foram detidos e encaminhados para a logo após o crime na madrugada do dia 6 deste mês, onde foram ouvidos e liberados, isso porque o delegado plantonista que registrou a ocorrência entendeu que o caso se trata de uma lesão corporal seguida de morte e não de homicídio.

Segundo a delegada Joilce Ramos, que esteve no local do crime assim que a polícia foi acionada, não havia nenhuma marca de tiro no corpo da vítima. A principal suspeita é que ele tenha morrido pela queda, a qual bateu a cabeça na escada.

Ainda conforme a delegada, o dono da boate é quem teria tentado matar um dos clientes. Ele sacou a arma e fez dois disparos, um não acertou e o outro a arma falhou. Um dos clientes então tomou a arma da vítima, mas não efetuou disparo. Sendo a linha de investigação como legítima defesa.

Fonte: MidiaMax

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