Idosa disse que teve facilidade para esquartejar marido porque matava porcos em Selvíria

Aparecida Graciano de Souza, 61 anos, disse que não teve dificuldades para esquartejar o corpo do marido Antônio Ricardo Cantarin, 64 anos , porque tinha habito de matar e cortar porcos.

O caso aconteceu em Selvíria – distante 403 quilômetros de Campo Grande.

A idosa confirmou que matou o marido com um tipo de veneno conhecido como "mão branca".

Ela disse que deu o veneno para Antônio, mentindo que era remédio.

O idoso estava acamado após ser vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

A mulher passou o dia todo entrando no quarto para ver se o marido havia morrido. Ela disse que Antônio morreu durante a noite.

A idosa disse que matou o marido porque estava cansada de ser humilhada e ameaçada.

Sobre o veneno, ela relatou que a irmã tomou uma vez e quase morreu.

Ao lembrar do caso, ela decidiu matar o marido com o produto.

Ela cobriu o corpo com um lençol e foi dormir em outro cômodo.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher disse que estava "fria e sem sentimentos".

No dia 23 de maio, ela esquartejou o cadáver, separando o tronco, cabeça e os outros membros.

O cadáver começou a exalar forte odor na quarta-feira (24). Aparecida colocou o tronco do marido em uma mala e chamou dois rapazes conhecidos para auxiliá-la a colocar a mala no carro.

Os homens estranharam o cheiro forte e a questionaram.

Ela respondeu que havia colocado veneno de rato na casa e alguns animais mortos deveriam ter sido colocados por engano na mala cheia de retalhos.

A mulher deu carona para os homens e pagou R$ 30 pelo serviço.

Ela foi até a BR-158, saída para Três Lagoas e empurrou a mala do veículo.