Caso Klara Castanho tem reviravolta e é arquivado pelo Conselho Regional de Enfermagem

Processo de sindicância que apurava um suposto vazamento de informações sigilosas da atriz Klara Castanho terminou arquivado pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). De acordo com nota emitida pelo Conselho, a investigação foi arquivada porque não apontou nenhum profissional de enfermagem envolvido no suposto vazamento das informações da atriz.

Em nota divulgada, o Coren-SP declarou que, a partir das informações divulgadas nas redes sociais de Klara Castanho, "seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes, o que levou ao arquivamento do processo".

O conselho também diz que não recebeu nenhuma denúncia por parte da atriz. No entanto, o caso ainda está sendo investigado sob sigilo pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) e foi encaminhado ao poder Judiciário nesta quinta-feira (5).

Em junho do ano passado, após colunas de fofocas divulgarem que Klara Castanho havia escondido uma gravidez e entregado a criança para adoção, a atriz revelou que foi vítima de um estupro, ficou grávida e decidiu doar o bebê após o nascimento.

"A entrega foi protegida e em sigilo. Ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição financeira, mas da capacidade de cuidar", disse, à época.

Em suas redes sociais, ainda em meio à polêmica, Klara Castanho deu detalhes sobre o vazamento da adoção. "No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era supostamente para me acolher e proteger", relatou a atriz.