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Chefe de quadrilha que usa criptomoeda está preso em MS

Por MS da Hora em 26/05/2022 às 11:01:57

A organização criminosa acusada de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro através de criptomoedas, alvo da Operação Intruso, desencadeada nesta quarta-feira, dia 25 de maio, é chefiada pelo bandido Mauro Sérgio de Souza Feitosa, conhecido como "Maurinho", atualmente recolhido da Penitenciária Federal em Campo Grande.

Mandado de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão no âmbito da operação foram cumpridos hoje em Dourados. O empresário Marcos Walevein, 47 anos, operador no mercado de criptomoedas, foi preso na casa dele, no Jardim Aline, região norte da cidade.

Outro mandado de busca e apreensão foi cumprido na Vila São Francisco, na região leste. Joias, computadores, dinheiro, duas pistolas automáticas e até um cofre foram apreendidos. Pelo menos R$ 300 mil em espécie foram apreendidos.

Marcos é praticante de tiro e filiado a um clube do ramo em Dourados. Segundo a polícia douradense, as armas são registradas, mas foram apreendidas por suspeita de terem sido compradas com dinheiro ilícito.

Além dos mandados na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, outros três suspeitos foram presos em Sergipe, no Nordeste brasileiro, por equipes do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e da Dipol (Divisão de Inteligência) da Polícia Civil.

Segundo a polícia nordestina, desde 2020, pelo menos 20 suspeitos foram presos. "Maurinho", o chefe da quadrilha, ficou preso na unidade prisional de Abreu e Lima (PE), de onde continuava atuando no tráfico de drogas. Por isso, foi transferido para a Penitenciária Federal de Mato Grosso do Sul.

Trabalho conjunto de policiais de Sergipe e de Pernambuco levou à apreensão de 300 quilos de "skunk", a chamada "supermaconha", em 24 de agosto de 2020 em Japaratuba (SE). No litoral nordestino, o quilo de skunk custa pelo menos R$ 15 mil.

Fonte: Dourados News

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